Promotor
Fundação Centro Cultural de Belém
Sinopse
Estreada em 1998, no âmbito do Festival Mergulho no Futuro, no Pequeno Auditório do CCB, Poesia e Selvajaria é uma das criações mais emblemáticas de Vera Mantero. A peça nasce do espanto perante a condição humana – a capacidade de criar o sublime lado a lado com o brutal – e afirma-se como uma procura de liberdade através do corpo. Um corpo despojado de códigos, aberto ao desconhecido, que se move com a ingenuidade de um ser primordial, à descoberta de si, dos outros e do mundo. Em cena, um grupo de intérpretes habita um espaço de transgressão sensível, propondo uma «selvajaria positiva»: um estado de escuta instintiva, onde se experimentam novas formas de existir e de comunicar, para lá da palavra. A proximidade física com o público convida a um envolvimento mais direto e visceral. «Somos povos presos aos nossos corpos. Somos sedentários, cerebrais, comunicamos sobretudo através da palavra», afirma Mantero. Esta peça é, acima de tudo, um convite à sua libertação. Em 2026, a peça volta ao palco da sua estreia, no Pequeno Auditório do CCB, contando com parte dos elementos do elenco original, a que se juntam alguns novos criadores e colaboradores.
Liberdade. Imanência.
(de onde me surgiu esta ideia de liberdade?)
Liberdade como disponibilidade para as pulsões, disponibilidade para as ouvir e disponibilidade para as levar a cabo de alguma forma. Ouvir essas pulsões em nós, e abraçá-las, abre um campo enorme de possibilidades, cria uma energia para construir, dá uma sensação de sentido, há sentido para fazer as coisas, ou a energia cria sentido.
Gosto desta ideia, a energia cria sentido.
Pareceu-me que a liberdade é aquilo que torna possível entrar-se na imanência.
Provavelmente sem liberdade não se pode entrar nela.
Deve ser por isso que estou sempre a cair na ideia de abandono, um largar das amarras à nossa volta, na ideia de abandono e de abertura, e todas suas afins.
Vera Mantero
Ficha artística
Direção artística Vera Mantero
Cocriação Ana Sofia Gonçalves, Christian Rizzo, Frans Poelstra, Margarida Mestre, Nuno Bizarro e Vera Mantero
Performance André de Campos, Emily da Silva, Joana Azuru, Luís Guerra, Nuno Bizarro e Vera Mantero
Cenário e Figurinos Sara Leme (Nadia Lauro na criação original)
Reconstituição Cénica e Figurinos Sara Leme
Desenho de Luz Cathy Olive
Implantação e Operação de Luz Miguel Carvalho
Banda Sonora Christian Rizzo
Desenho de Som Rui Dâmaso
Direção Técnica Hugo Coelho – Aldeia da Luz
Assistência Artística Pietro Romani (Lília Mestre na criação original)
Adereços e Contrarregra Beatriz Marques Dias (Marta Rego na criação original)
Produção Executiva João Albano, Patrícia Teixeira/O Rumo do Fumo (EIRA/Delphine Goater na criação original)
Coprodutores Instituto Português de Artes e Espetáculos, Centro Cultural de Belém, Mergulho no Futuro-Expo 98 e EIRA
Apoio Centa, Casa de Mateus
O Rumo do Fumo é uma estrutura financiada pela República Portuguesa - Cultura, Juventude e Desporto | Direcção-Geral das Artes.
Informações Adicionais
A Fundação Centro Cultural de Belém reserva-se o direito de proceder à captação, armazenamento e utilização de registos de imagem, som e voz, com a finalidade de difusão e de preservação da memória, quer das suas atividades culturais e artísticas, quer dos seus espaços. Para quaisquer esclarecimentos adicionais utilize o endereço eletrónico [email protected]
Preços
- Plateia - 15€
- Laterais Esquerdo - 12€
- Laterais Direita - 12€
- Cad.Rodas e Acomp. | Plateia ( - 12€
- Plateia Palco - 12€
Descontos
- Cartão CCB
- Desempregados
- Estudantes
- Grupos + 20PAX
- Maiores de 65 anos
- Menores de 30 anos
- NE + Acomp.
- PACK NATAL
- Profissionais espetáculos