Promotor
Jazz ao Centro Clube
Sinopse
"A tropicália e o burburinho do agora". Estes são os movimentos
citados pela cantora e compositora carioca Julia Mestre quando
perguntada quais são as suas influências musicais. Mas a trilha da
artista teve início bem cedo, dentro de casa. Foi o aconchego das
lembranças de horas ouvindo música ao lado da mãe, dentro de um
carro cheio de CDs, por exemplo, que serviu de semente para
despertar em Julia a vontade de criar universos sonoros. Depois de
aprender a tocar violão e ganhar um concurso de poesias não
restavam muitas dúvidas do caminho que seguiria. Mas foi quando a
produtora e empresária Paula Lavigne a convidou para compor ao
lado de Caetano Veloso, Emicida, Lenine, Zé Ibarra e outros, no
projeto “I’m Alive” (assista aqui), que toda e qualquer incerteza se
desfez.
A partir dali, não parou mais de construir caminhos para verbalizar e
concretizar sentimentos por meio de suas músicas - característica
aguçada pela admiração por Rita Lee, Cássia Eller e Nina Simone. Aos
vinte anos, ela uniu o violão às poesias que criou na tentativa de se
entender como adolescente e também jovem adulta. O resultado foi
o EP Desencanto (2017), trabalho marcado pela fusão da delicadeza
de seu “Quarto Rosa” - faixa de abertura do EP - à acidez de sua
primeira decepção amorosa. No entanto, é o disco de estreia,
GEMINIS (ouça aqui), lançado em maio de 2019, o responsável por
aprofundar a relação da cantora consigo e com o mundo. Pautada
por temas como as forças elementais, astrologia e a potência
feminina, ela seguiu com as apresentações na cena independente do
Rio de Janeiro e de São Paulo, além de ter levado o repertório ao
Estúdio ShowLivre, onde gravou um disco ao vivo.
A “coleção” de parcerias da artista carioca também foi crescendo:
escreveu as músicas “Cores e Nomes” e “LoveLove” para o grupo
Gilsons, ambas presentes no EP Várias Queixas (2019). A última,
inclusive, foi cantada por Ivete Sangalo no Carnaval de Salvador.
Outro fruto foi a concretização da parceria de Julia com Jaffar
Bambirra, no single “KIMBALA” (ouça aqui), lançado pouco antes da
pandemia tomar conta de 2020. No mesmo ano, nasceu a parceria
de Julia com José Gil, na música “Índia” (ouça aqui), e ainda entram
na lista de colaborações da cantora nomes como Ana Caetano, do
duo ANAVITÓRIA, Illy, Dora Morelenbaum e Maro.
Rita Lee também ganhou espaço na discografia de Julia ao ser
homenageada pela carioca em sua passagem pelo programa
“Versões”, do canal BIS. O episódio, que sucedeu sua participação no
“Experimente”, rendeu ainda um EP lançado pelo FARO em
dezembro de 2020, em que a artista interpreta "Agora Só Falta Você"
e "Papai Me Empresta o Carro" (ouça aqui). Em 2023, a cantora traz
ao mundo o seu novo trabalho, intitulado ARREPIADA. O álbum
marca a estreia da cantora e compositora como produtora musical
em uma criação própria, ao lado de Lux Ferreira.
Preços