Promotor
Câmara Municipal de Setúbal
Sinopse
A 7ª Sinfonia de L.v. Beethoven é uma exuberante celebração da Vida, pela forma como ao longo de pouco mais de meia hora nos imerge em estados de espírito desmesuradamente intensos e contrastantes. Na mesma partitura, as deambulações bucólicas alternam com a exaltação épica de inspiração militar. A compenetração profunda estende-se do mistério ao idílio, orientada por uma determinação redentora. O alvoroço da existência precipita-se sem meios termos entre trivialidade jucundas e gestos de glória. É música para ouvir por dentro, de pé. Mas antes de o fazer, os jovens músicos da OAM interpretam obras de dois compositores mais tardios. Em ambos casos, trata-se de orquestrações de música originalmente escrita para piano e evocativa de cenários característicos. As (quatro) peças pitorescas que, em 1888, o compositor francês E. Chabrier reuniu na sua Suíte Pastoral estão cheias de cor e fantasia. Atravessam um turbilhão de sonoridades transparentes, ambientes rústicos, manchas difusas de pendor impressionista e ritmos dançáveis. Já as (cinco) Imagens Húngaras de B. Bartók, recuperam melodias tradicionais daquele país para nos mostrar paisagens que não conhecemos, provindas de um tempo que não é o nosso.
Ficha Artística
E. Chabrier. Suíte Pastoral (1888)
B. Bartok. Imagens Húngaras, SZ.97 (1931)
L.V. Beethoven. Sinfonia N.7, OP.92 (1811)
Direção Musical: Jean-Marc Burfin e/ou alunos do curso de direção de orquestra da Anso