Promotor
Câmara Municipal de Águeda
Sinopse
Um casal de idosos que vive numa aldeia no interior de Portugal recebe um postal anunciando o nascimento do seu neto. Os dois decidem juntar numa encomenda algumas prendas para enviar para o neto que está no estrangeiro e partem numa longa caminhada. Com o embrulho debaixo do braço e uma doce fúria de viver, eles vão experimentar uma série de pequenas e ternas aventuras, partilhar memórias e até apagar um incêndio. No final da epopeia, conseguem chegar... à estação de correios da vila mais próxima!
Espetáculo de teatro físico, sem texto, com recurso à manipulação de objetos e à expressividade do corpo através do uso da máscara larvar. A máscara larvar é uma adaptação da máscara do carnaval da Basileia feita pelo pedagogo Jacques Lecoq nos anos sessenta. São máscaras grandes e simples que ainda não conseguiram definir-se com um verdadeiro rosto humano. São seres que ainda não estão totalmente formados ou que já estão a perder os seus traços, a retornar a um estado larvar. As máscaras vestem-se com roupa do quotidiano e fazem face a situações realistas, que por sua vez são transpostas ao nível da máscara.
Ficha Artística
Criação e Interpretação: André Louro
Criação e Interpretação: Catarina Santana
Máscaras e Espaço cénico: António Jorge
Apoio Artístico: Sílvia Brito e Caroline Bergeron
Desenho de luz e Direção técnica: Mafalda Oliveira
Figurinos: Maria Ribeiro
Fotografia: Daniela Haudek
Video: Pedro Homem
Coprodução: Companhia da Chanca e Razões Poéticas