Promotor
Câmara Municipal de Portimão
Sinopse
Em "Halka", 14 acrobatas e músicos erguem uma acrobacia dinâmica ao ritmo dos tambores, do tar, do banjo e do ribab, misturando em palco poesia, humor e melancolia, num espetáculo que presta homenagem à arte ancestral marroquina da acrobacia.
Halka significa a energia do círculo. É o lugar ocupado pela multidão, habitualmente situado numa praça pública, onde se encontram os artistas, acrobatas, cantores e pregadores. Cada Halka tem o seu Hlaïka, o seu animador, um virtuoso da palavra e do gesto. Nascida de uma tradição guerreira, a acrobacia de "Halka" transformou-se numa arte que combina pirâmides humanas, rodas e saltos, realizadas habitualmente em praças ou na praia. A música, composta por poesia declamada, gritos, cantos e percussões, dialoga com as acrobacias. Como se o gesto não existisse sem a voz e a energia do movimento se apoiasse sobretudo na respiração coral dos cantos e da música.
Os artistas do Groupe Acrobatique de Tanger foram descobertos pelo director francês Aurélien Bory, ao ensaiar numa praia local. Juntos, produziram a sua primeira criação para teatro, baseada na sua história familiar (os elementos do grupo são parentes). Desde então, as suas criações, baseadas na ligação entre a acrobacia marroquina tradicional e o circo contemporâneo, têm corrido mundo, sendo a voz de um estilo marroquino inovador.
Passe Festival Entre Mares (Halka, Kismet, Zarabi e Dois Séculos): 30,00 euros na bilheteira do TEMPO